É Verão
O Sol queima
No refúgio das sombras
Faces suadas
Oferecem humidade
A um Sol sequioso
Ruas desertas
Abrasam ao calor
As árvores resistem
O Sol arde
Os montes ardem
Os homens vão morrendo
Dias quentes
Sentados à sombra
Os velhos dormitam
Noites de Verão
As ruas enchem-se
De refugiados do calor.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
Anoitecer
O mistério do anoitecer
Das cores a fugir
A diluírem-se lentamente irremediavelmente
No azul escuro cada vez mais escuro
Dum céu salpicado de fogo
Adeus Sol até novo e seguro dia
Até um dia...
E caminho pela noite que avança
Final da tarde ou simples estação
Amanhã será novo dia
E o sol de novo tímido crescerá no horizonte
Que agora me incendeia o olhar.
Caminho nos carreiros estreitos onde o mistério cresce
As estrelas a Lua as cores fugidias
O manto escuro a crescer no horizonte
Navego num oceano que não distingo
Mas o fresco da brisa e as estrelas distantes
Dizem que o caminho é este
E sou a embarcação à busca do Sol
Que ruma onde o oceano deixa de estar
Lá onde o Sol se põe.
E todo o olhar fica pensativo à espera de novo dia
Até um dia...
Das cores a fugir
A diluírem-se lentamente irremediavelmente
No azul escuro cada vez mais escuro
Dum céu salpicado de fogo
Adeus Sol até novo e seguro dia
Até um dia...
E caminho pela noite que avança
Final da tarde ou simples estação
Amanhã será novo dia
E o sol de novo tímido crescerá no horizonte
Que agora me incendeia o olhar.
Caminho nos carreiros estreitos onde o mistério cresce
As estrelas a Lua as cores fugidias
O manto escuro a crescer no horizonte
Navego num oceano que não distingo
Mas o fresco da brisa e as estrelas distantes
Dizem que o caminho é este
E sou a embarcação à busca do Sol
Que ruma onde o oceano deixa de estar
Lá onde o Sol se põe.
E todo o olhar fica pensativo à espera de novo dia
Até um dia...
Velhos
Passos de velho
O mundo em frente
Soa estranho
Olhos de velho
Vêm o perto
O longe está desfocado
Mãos de velho
Constroem o hoje
Com nostalgia do amanhã
Lágrimas de velho
Choram a saudade
Do dia seguinte
Rosto de velho
Olhos inchados
De tanto ver.
O mundo em frente
Soa estranho
Olhos de velho
Vêm o perto
O longe está desfocado
Mãos de velho
Constroem o hoje
Com nostalgia do amanhã
Lágrimas de velho
Choram a saudade
Do dia seguinte
Rosto de velho
Olhos inchados
De tanto ver.
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