Gente à beira mar
Languidamente a olhar o mar
A sentir o Sol
Deitados ao abandono
Entregues à areia aos sons do vento
Ao ondular da maresia
De olhos semi-cerrados
De mãos dadas
De cabeças juntas
Ou sós
Debaixo de chapéus de cores
E entregues ao ipod
Mas sempre entregues ao Sol
O que acarecia
Que se devia temer mas se ama
Porque faz sentir bem
Porque aquece
E as mãos estão frias
Ávidas de apertar o calor
E abrem-se
E espreguiçam-se
Corpos ao Sol
Entregues ao mar
Junto da areia
À beira do mar
Entregues ao Sol
Entregues ao abandono
O dia termina
Como num sonho
Ficam as marcas quentes
Dum abraço
Que nuncas se deu.
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