terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Sós na solidão de todos os casulos
Os germens que explodirão em vida
Arquitectam planos para novos mundos

Estão cegos a todos os pontos de luz
Nem o Sol brilha nem a Lua atrai
Livres de construir estrelas e sonhos
Eclodem trémulos dum qualquer ventre

E o Sol e a Lua e muitas mãos
Empurram lentamente seguramente
Os olhos entreabrem-se e descobrem um mundo
Que nunca sonharam.

Sem comentários:

Enviar um comentário