Sós na solidão de todos os casulos
Os germens que explodirão em vida
Arquitectam planos para novos mundos
Estão cegos a todos os pontos de luz
Nem o Sol brilha nem a Lua atrai
Livres de construir estrelas e sonhos
Eclodem trémulos dum qualquer ventre
E o Sol e a Lua e muitas mãos
Empurram lentamente seguramente
Os olhos entreabrem-se e descobrem um mundo
Que nunca sonharam.
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