Numa aldeia perdida em montes de nada
Numa escadaria a terminar em nada
Feito de uma amálgama de latas e gente
E do feitiço enlouquecido da vida
Um rodopio de casamentos e morte
De angústia e alegria desmedidas
Os dias passam áridos secos estéreis
Cheios de sonhos pequenos e inúteis
Passam carros ao fundo e há jardins
Mas no cimo do morro
No cimo das escadas que não terminam
Resplandece em exposição a humanidade.
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