Pintaram o muro de branco
A bicicleta passou veloz
E raspou.
O muro protestou
Era branco não riscado
A bicicleta protestou
Era azul metalizada.
Passam testemunhas
Que começam a discutir
A parede queixa-se
Da bicicleta riscada
Por sua vez angustiada
Na sua pele maculada.
O culpado quem seria
De tanta desventura
O Homem que pinta o mundo
Ou quem nele se aventura?
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