Os refugiados
continuam a embarcar e a morrer
Continuam a andar
muito e muito
Sob o Sol quente a
terra árida a chuva e o frio
E a atravessar o mar
em embarcações demasiado frágeis
Apertados angustiados
desesperados com o choro das crianças
Desesperadas
Que nunca chegarão ao
outro lado do mar.
Do outro lado do mar
Erguem-se muros para
os que conseguem escapar
Os refugiados procuram
mundos de homens
Mas desesperam por os não encontrarem.
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