Caminhadas na noite sem estrelas
Muitos passos e vozes mas um tremendo silêncio
O que um Universo adormecido grita
Aos ouvidos de quem escuta e se deixa embalar
Caminhos apertados descobertos por lanternas
Estavam escondidos adormecidos no meio do bosque
As pedras resvalam despertas e amedrontadas
Soam a guerra os passos ritmados da multidão que passa
Noite sem Lua nem estrelas
Mas de uma luz suave a adivinhar auroras
As pilhas fecham-se os olhos abrem-se os lábios cerram-se
Momentaneamente homens e natureza comungam a noite.
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