domingo, 13 de setembro de 2009

Noite

Caminhadas na noite sem estrelas
Muitos passos e vozes mas um tremendo silêncio
O que um Universo adormecido grita
Aos ouvidos de quem escuta e se deixa embalar

Caminhos apertados descobertos por lanternas
Estavam escondidos adormecidos no meio do bosque
As pedras resvalam despertas e amedrontadas
Soam a guerra os passos ritmados da multidão que passa

Noite sem Lua nem estrelas
Mas de uma luz suave a adivinhar auroras
As pilhas fecham-se os olhos abrem-se os lábios cerram-se
Momentaneamente homens e natureza comungam a noite.

Sem comentários:

Enviar um comentário