À porta do café
Olha quem passa e espera
Por nada
Com um olhar que espera o mundo
Um cigarro
Um olhar fortuito
Na avenida ninguém pára
Na vertigem dos passeios cheios de gente
Com destino
Ou ao sabor do destino
À porta do café
Está só
Um cigarro que se apaga
Cai a noite
E a porta fecha-se
E o mundo
E parte
Para sítio nenhum
À porta do café
Um círculo de gente
No meio
Um espaço vazio
E um cigarro abandonado.
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este poema tocou-me muito... abraço
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