quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Lama e suor
Dispersos pelo chão
Germinam paraísos

Soltam-se as amarras
O barco parte
A liberdade fica

Neve das montanhas
Deslizam até às faces
Frias da cidade.

Partiu-se um prato
O estrondo
Descobriu vizinhos.

O cão ladra
Para a rua deserta
Sente-se só.

Bate um portão
Ouvem-se passos
A janela ficou vazia.

Papeis rasgados
Aborto clandestino
De poemas viáveis.

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