Lama e suor
Dispersos pelo chão
Germinam paraísos
Soltam-se as amarras
O barco parte
A liberdade fica
Neve das montanhas
Deslizam até às faces
Frias da cidade.
Partiu-se um prato
O estrondo
Descobriu vizinhos.
O cão ladra
Para a rua deserta
Sente-se só.
Bate um portão
Ouvem-se passos
A janela ficou vazia.
Papeis rasgados
Aborto clandestino
De poemas viáveis.
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O último: Magistral! beijinhos
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