Uma tela vazia e uma imensa vontade de gritar
E os gestos lançam-se na aventura de cores inventadas
E uns olhos semicerrados sonham paisagens de revolta
Ou simplesmente orgasmos de vida em estertor de sofrimento.
E nascem manchas riscos talvez direcções
E olhos terrivelmente abertos mãos que tudo dominam
Sobre a tela nascem monstros ou fantasmas ou homens
Sempre vulcões a escorrer em cada fragmento de cor.
Telas penduradas pelas parede duma qualquer exposição
Traços manchas cores dramas exaustos e adormecidos
Despertam em quem passa uma vaga inquietação
A do reencontro com aquele olhar que já se suspeitava que existia
Algures no mundo fugido de nós algures no tempo.
domingo, 29 de novembro de 2009
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