Olho para as montanhas
Que crescem em cada gesto de vontade que teima
Lá em cima inalcançáveis todos os sonhos
Guardados em ninhos de aves que habitam os pesadelos
E pego em cordas em botas e numa vontade forte
E parto para a montanha olhos no cimo e o desejo
As aves olham temerosas mas decididas
Que ninguém se atreva no mundo dos sonhos
Longe da cidade ao fim de estradas sem fim
Contemplo as montanhas e arrasto cordas
Condenado para todo o sempre a olhar
Na contemplação distante de sonhos que ninguém alcança.
sábado, 22 de maio de 2010
A manhã agita-se
O dia nasceu igual a todos
Um Sol que surge sempre fiel
A que se foge numa qualquer sala
Iluminada à custa de múltiplos sóis sem vida
A cidade espreguiça-se nos carros matinais
No burburinho das lojas a abrir
Dos pequenos-almoços ainda não tomados
E das pombas sempre à espera do milho do céu
E a manhã cresce solta pelas ruas
Irrequieta arrebatada rebelde
Espreita pelas janelas desperta consciências
Invade os escritórios liberta os espíritos.
O dia nasceu igual a todos
Um Sol que surge sempre fiel
A que se foge numa qualquer sala
Iluminada à custa de múltiplos sóis sem vida
A cidade espreguiça-se nos carros matinais
No burburinho das lojas a abrir
Dos pequenos-almoços ainda não tomados
E das pombas sempre à espera do milho do céu
E a manhã cresce solta pelas ruas
Irrequieta arrebatada rebelde
Espreita pelas janelas desperta consciências
Invade os escritórios liberta os espíritos.
domingo, 16 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Aldeia de Broas
Na aldeia abandonada
Um banco de pedra
Ainda espera
Estranhamente uma lareira
Está acesa
Na casa vazia
Num canto verde
Um poço fundo
Guarda as mágoas choradas
Paredes derrubadas
Sobre o lagar do vinho
O néctar ainda paira.
As casas que olham
Os montes que olham
Um namoro que permanece.
Um banco de pedra
Ainda espera
Estranhamente uma lareira
Está acesa
Na casa vazia
Num canto verde
Um poço fundo
Guarda as mágoas choradas
Paredes derrubadas
Sobre o lagar do vinho
O néctar ainda paira.
As casas que olham
Os montes que olham
Um namoro que permanece.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Faz frio na Primavera
Neva em países imprevistos
Vulcões inquietos acendem fogueiras
O fumo das chaminés pára aeroportos
Cidades inundadas em banhos de lama
A terra que treme o mar que se agita
O vento que arrasa o fogo que devora
Todo o planeta agitado transpira
O pensamento paira impávido a olhar o azul
Indiferente aos corpos ameaçados.
Neva em países imprevistos
Vulcões inquietos acendem fogueiras
O fumo das chaminés pára aeroportos
Cidades inundadas em banhos de lama
A terra que treme o mar que se agita
O vento que arrasa o fogo que devora
Todo o planeta agitado transpira
O pensamento paira impávido a olhar o azul
Indiferente aos corpos ameaçados.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Quando te vejo lutar em cada dia
Por coisas vagas só relativas a esse dia
Sinto pena
O mundo é muito mais profundo!
Quando te vejo sofrer em cada dia
Pelas coisas pequenas que irritam à flor da pele
Sinto pena
O mundo é muito mais profundo
Quando te vejo ansiar em cada dia
Pelas coisas fugazes dum prazer efémero
Sinto pena
O mundo é muito mais profundo
Quando te vejo desesperar em cada dia
Pelas coisas que não foste capaz de fazer
Sinto pena
O mundo é sobretudo sonho
Por coisas vagas só relativas a esse dia
Sinto pena
O mundo é muito mais profundo!
Quando te vejo sofrer em cada dia
Pelas coisas pequenas que irritam à flor da pele
Sinto pena
O mundo é muito mais profundo
Quando te vejo ansiar em cada dia
Pelas coisas fugazes dum prazer efémero
Sinto pena
O mundo é muito mais profundo
Quando te vejo desesperar em cada dia
Pelas coisas que não foste capaz de fazer
Sinto pena
O mundo é sobretudo sonho
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