segunda-feira, 10 de maio de 2010

Aldeia de Broas

Na aldeia abandonada
Um banco de pedra
Ainda espera

Estranhamente uma lareira
Está acesa
Na casa vazia

Num canto verde
Um poço fundo
Guarda as mágoas choradas

Paredes derrubadas
Sobre o lagar do vinho
O néctar ainda paira.

As casas que olham
Os montes que olham
Um namoro que permanece.

1 comentário: