Num gesto repentino de poeta
Solta as amarras de todas as palavras
Que em catadupa jorram e invadem
O espaço em branco dum ecrã
E nesse espaço em que as horas não contam
O sono se vai mas os sonhos ficam
O que está para além de todas as palavras
Aflora e espreita tímido inquieto
E no jardim imprevisto das palavras
A flor mais singela desabrocha.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Gosto muito :) beijinhos
ResponderEliminar