segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Os homens saíram à rua
E não se importaram de morrer
E o poder tremeu
E o poder caiu

E os homens acreditaram
Que o destino se constrói
E o seu barro é o sonho
E foram para a rua
E o poder tremeu
E o poder caiu

E os homens descobriram
Que não estavam sós
Que outros homens viviam a mesma solidão
A mesma fome a mesma fatalidade
E foram para rua
E o poder tremeu
E o poder caiu

Os homens sempre os homens
Adormecidos manietados
Até um dia
Em que não se importaram de morrer
E foram para a rua
E o poder tremeu
E o poder caiu

1 comentário:

  1. Adorei ler-te e vou agradecer toda esta inspiração que me instilaste... sacudindo esta inércia porque os amigos merecem o melhor de nós! :) beijinhos

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