domingo, 27 de março de 2011

O combóio passa a alta velocidade
Perde-se atrás dos montes dissolve-se na neblina
As carruagens vão cheias de gente
Destinos entre dois carris que se perdem no horizonte.

Silva o combóio através dos montes
Luzes que encandeiam nuvens que escondem
São as paisagens deslizantes aos olhares que interrogam
Passageiros que um dia tiveram de partir.

O combóio sai de uma estação
Quem fica não conhece o seu destino
São duas linhas paralelas e um grito estridente
Lá dentro uma multidão de olhos arregalados
À descoberta do mundo.

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