Onda gigante imparável devoradora
Nenhuma forma humana se lhe pode opor.
E as casas os barcos os comboios
As praias as flores a planície
Todas as fragilidades que o homem ama
São arrastadas com ele para o nada
Montes de lama de sucata de lixo
Tudo o que somos a girar no espaço
Frágeis como os planetas e as estrelas
Devoradas pelos imensos buracos negros
Devorados pelas gigantes marés brancas.
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