Uma imensa teia de aranha
Homens vermelhos
E um corpo que se agita
É o centro do mundo
Mas não sabe de que mundo
São teias de aranha
E muitos homens a olhar
Risos gritos e risos
E uma bola imensa
Com muitos fios
Talvez cabelos que se afagam
Talvez cordas que aprisionam
Talvez pedaços de vida que se dispersam
São espantosos os mundos que surgem súbitos
E se vão quando a luz se acende
Para desespero dum olhar
Perdido na noite de todas as aventuras
De um espírito em desvarios de êxtase.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário