segunda-feira, 2 de maio de 2011

Pesadelos

Uma imensa teia de aranha
Homens vermelhos
E um corpo que se agita
É o centro do mundo
Mas não sabe de que mundo

São teias de aranha
E muitos homens a olhar
Risos gritos e risos
E uma bola imensa
Com muitos fios
Talvez cabelos que se afagam
Talvez cordas que aprisionam
Talvez pedaços de vida que se dispersam

São espantosos os mundos que surgem súbitos
E se vão quando a luz se acende
Para desespero dum olhar
Perdido na noite de todas as aventuras
De um espírito em desvarios de êxtase.

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