segunda-feira, 2 de maio de 2011

Um tronco de árvore na solidão da distância
Uma figura esquiva ao longe
Sulcos na neve nuvens em turbilhão
Um cavalo irrompe na noite
Negro como a figura
Construída no alcatrão da estrada
A observar os viajantes.

A noite é cortada pelo toque dos sinos
Para além da distância há uma torre
E uma igreja e um Deus
As figuras de alcatrão permanecem em silêncio
Só um cavalo que não se vê
Se aproxima
A neve está semeada de cascos
As nuvens semeadas de asas.

O cavalo que vem do nada
Atravessa a Humanidade
Acorre ao Absoluto.

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