Olhos postos na descoberta
Há uma história que se murmura baixinho
E nas sombras deslizam audazes
Os que procuram desvendar os mistérios das almas.
E penetram nas frondosas florestas onde é sempre crepúsculo
E todas as vozes soam muito baixo sussurros suspiros
Suspeitam de cada tronco interrogam cada ramo
É sempre o vento a resposta ou pensa-se ser o vento
A brisa tem o sabor dos tempos distantes
E a forma como afaga recorda o arrepio das despedidas.
Mas são sombras e ramos e caminhos e sombras
E o ar que se agita sem vento e as águas dum rio que se não vê
E leves murmúrios a romper talvez das pedras talvez
Caminham inquietos os que procuram desvendar os mistérios das almas.
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