Os dias passam no túmulo negro
E a esperança resiste
À fome à sede à ameaça da morte
E espera
Ao longe numa distância absurda
Gritos que chamam máquinas que gritam
E o túmulo a mais terrível das fronteiras
A prender todos os sonhos de uma vida
No silêncio dum corpo que respira e dum coração que bate
Os lábios murmuram vagas orações
A noite e o dia fundidos no mistério
De uma pequena brecha ou estrela longínqua
E as horas e os dias passam...
No repente violento de um qualquer parto
Os olhos incendeiam-se de luz
E débeis os braços erguem-se para o céu
A abraçar a vida o mundo e a estrela que foi guia.
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