Em cima das cordas diz adeus
De braços abertos lança-se e voa
Para uma tranquilidade que o acolha.
Estava só no mundo dos que aplaudem
Quando se segue no fim do espectáculo
Ao frenesim dos gritos saudações
O silêncio devastador das ruas desertas
Corre desajeitado o gigante de todas as ovações
E pede um olhar uma palavra um gesto
As portas batem os sorrisos fecham-se
Todos os olhares são de dúvidas e adeus
As ruas estão desertas as crianças partiram
O corpo envelhecido estremece
Nos ouvidos os gritos da multidão
O verdadeiro único corpo que é carícia
E de olhos velados parte
Prepara os braços os punhos a mente
A multidão grita o peito abrasa os braços abrem-se
Em cima das cordas acena frenético
E diz adeus.
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Lindo
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