As palavras mágicas
São as que nunca foram ditas
Mas nos habitam
As que nunca foram inventadas
Mas nos sussurram aos ouvidos
São palavras que persigo nos sonhos
Que quase alcanço nos instantes de embriaguez
Num êxtase de Sol ou estrelas
De mar ou planícies verdes
São palavras que quero gritar
Mas que não consigo
Porque são esquivas livres loucas
Porque habitam o mundo e nos desafiam
À incessante busca da sua sonoridade
Do seu sentido
Da sua existência
Palavras esquivas a todas as armadilhas
Dos poemas nunca terminados.
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