sábado, 10 de setembro de 2011

Muito ao Norte

Partimos para o Norte
Na ânsia entranhada da conquista
Daquela terra inexoravelmente só
Por entre lagos e bosques
Por entre pântanos e pedras

Vestida de verde num frenesim de vida
O tempo é pouco antes do noivado branco
E toda a terra se afunda em musgo e alimento
Milhões de bagas de formas e de cores

Caminhos longos de estrados infindáveis
De frágeis pontes de rios para atravessar
De montes ornamentados a neve

De mochilas às costas somos o filme
Que diverte a natureza altiva daqueles lugares.

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