sábado, 30 de outubro de 2010

Caminhar sob a força da chuva
Os pés a desfazer a lama que enleia
Os olhos molhados e ameaçados
Pelo vergastar dos pingos e do vento

A paisagem diluída em chuva
Num céu negro turbulento e agitado
Caminhos revoltos pela água em torrente
Pelos montes veados pastam

E caminhamos alienígenas entre os montes
Embarcados em mundo encharcados em natureza
A ligação entre a lama e as nuvens
Entre o palpitar da terra e o que a transcende.

Sem comentários:

Enviar um comentário