quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pipas de palavras apalavradas
Tantas vezes apalermadas alarmadas
Povoam pastam pavoneiam-se
Pelas praças pelas ruas pelas desgraças

Palavras aos molhos molhadas desbotadas
Inundam afogam alagam alarmam
Lagos a transbordar palavras como as nuvens
Catadupas tempestades florestas derrubadas

Palavras anarcas descontroladas enlouquecidas
Arrasam os campos destroem as sementes
O que resta são troncos de ideias desfeitas
De encontro às rochas a reinventar significados.

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