Escrever sobre nada
Sobre o que não deixa marcas
Mas subtilmente subtrai momentos à vida.
Escrever sobre os pequenos gestos
As conversas superficiais que se mantêm
No jogo de todos os dias
Que assistem ao lento desenrolar do tempo.
Escrever nos intervalos de não fazer nada
Que se possa contar ou recordar
E descobrir nas palavras inventadas
O devir inexorável da vida.
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li este com prazer.. muito filosófico. beijinho
ResponderEliminarSerá que o que nasce do nada é sempre mais genuíno? Beijos.
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