Uma serpente enleia-se no candeeiro da cidade
A luz torna-se mais brilhante e encandeia
Dois enormes olhos carregados de luz
A terra revoltada espreita e questiona
E as serpentes invadiram as cidades
A noite dos bosques agora noite dos pesadelos
Olhos brilhantes a anunciar tempestades
A luz dos candeeiros tornada inútil
Na praça central um candeeiro muito alto
Cá em baixo lutam homens e serpentes
Aquela luz lá em cima é a última chama
Dos que se julgaram um dia deuses
As serpentes desalojadas dos bosques
Marcharam para a cidade
Subiram aos candeeiros
Engoliram a luz e reinaram.
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