Cidade cinzenta
Uma chuva miúda e vento
Nuvens gigantes
E árvores de folhas amarelecidas.
Outono na cidade e no espírito
Os passos arrastam-se mais lentos
A pressa pelas notícias não é nenhuma
Na atmosfera deprimida do quotidiano.
Outono dos dias mais pequenos
Das noites que não chegam a ser dias
Porque os olhos se recusam a abrir
Porque não há pressa pelas notícias.
Porque são cinzentas deprimentes
Como o tempo dum inverno que ameaça
A chuva que cai as nuvens que cercam
E as notícias que nos esperam.
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